EL TAMBOR SHAMANICO Y EL CICLO MENSTRUAL
Por Miriam Takahashi, Brasil
¿Qué tiene en común el tambor y la sangre menstrual?
Paz.

imagen: www.mujertigre.com
Yo estaba en una tienda roja, cuando vi por primera vez un tambor pintado con sangre menstrual. No tenía idea de que podría utilizarlo para dibujar o pintar.
Aquella pintura me hipnotizó de alguna forma, el diseño parecía estar vivo y me movía conmigo. Era muy ancestral, rústico, y místico.
Los dibujos eran palmas de manos completamente llenas de sangre, manos que parecían llamarme dentro del tambor.
¡Lindo el dibujo y el sonido de él!
Sams* enseña que si el tambor habló contigo, es porque estas siendo invitado a descubrir su propio ritmo interno. Tal vez usted está forzando demasiado la barra o atropellando ritmo. Ritmo es cosa personal. Honrar el propio ritmo es volver a armonizarse con uno mismo. A partir de ese punto el bienestar personal te permite armonizar con otros ritmos de la vida.
Así como el tambor shamánico, la sangre menstrual tiene un ritmo, que necesita ser escuchado y respetado, para que no se fuerza demasiado o se atropelle. Honrar el propio ritmo, es entender que somos cíclicas.
Cuando sangro, mi cuerpo pide reposo, cuidar de plantas y leer,
Cuando termina el sangrado siento más dispuesta a los desafíos del mundo,
Cuando estoy ovulando estoy muy afectiva, con voluntad de estar y cuidar del otro,
Cuando espero que mi sangre llegue, sé que mis sombras están latentes, necesito respirar, hacer caminatas.
A veces, mi ritmo es así.
A veces cambia, de acuerdo con el estrés, la alimentación, la ausencia de actividad física.
Pero el tambor también me está enseñando que puedo alinear mi ritmo del ciclo menstrual y armonizarlo con el ciclo de la vida, no es interesante?
Entonces cuando toco tambor en un círculo femenino, toco con esta conciencia de honrar nuestro ciclo menstrual para armonizar con otros ritmos de la vida.
Este fue uno de los aprendizajes dentro de una tienda roja.
*Sams, jamie. Las cartas del camino sagrado: El descubrimiento del ser a través de las enseñanzas de los indios norteamericanos. En el caso de las mujeres,
Idioma Original
O tambor xamanico e o ciclo menstrual.
O que o tambor e o sangue menstrual tem em comum?
Ritmo.
Eu estava numa tenda vermelha , quando vi pela primeira vez um tambor pintado com sangue menstrual. Não tinha ideia que poderia utilizá-lo para desenhar ou pintar.
Aquela pintura me hipnotizou de alguma forma, o desenho parecia estar vivo e mexia comigo. Era muito ancestral, rústico, e místico.
Os desenhos eram palmas de mãos completamente preenchidas de sangue, mãos que pareciam chamar-me para dentro do tambor.
Lindo o desenho e o som dele!
Sams ensina que se o tambor falou com você, é porque você esta sendo convidado a descobrir o seu próprio ritmo interno. Talvez você esteja forçando demais a barra ou atropelando ritmo. Ritmo é coisa pessoal . Honrar o próprio ritmo é voltar a se harmonizar com próprio eu. A partir desse ponto o bem estar pessoal permite que você se harmonize com outros ritmos da vida.[1]
Assim como o tambor xamanico, o sangue menstrual tem um ritmo, que precisa ser escutado e respeitado, para que não se force demais ou se atropele. Honrar o próprio ritmo, é entender que somos cíclicas.
Quando sangro, o meu corpo pede repouso, cuidar de plantas e ler,
Quando termina o sangramento sinto mais disposta para os desafios do mundo,
Quando estou ovulando estou muito afetiva, com vontade de estar e cuidar do outro,
Quando espero o meu sangue chegar, sei que minhas sombras estão latentes, preciso respirar, fazer caminhadas.
As vezes, o meu ritmo é assim!
As vezes muda, de acordo com stress, alimentação, ausência de atividade física.
Mas o tambor também está me ensinando que posso alinhar o meu ritmo do ciclo menstrual e harmoniza-lo com o ciclo da vida, não é interessante?
Então quando toco tambor num circulo feminino , eu toco com esta consciência de honrar nosso ciclo menstrual para harmonizar com outros ritmos da vida.
Este foi um dos aprendizados dentro de uma tenda vermelha.
[1] Sams, jamie. As cartas do caminho sagrado: A descoberta do ser através dos ensinamentos dos índios norte americanos. Rio de Janeiro:Rocco, 1993, p.275

Apresentação.
Miriam –Estudar e praticar sabedorias ancestrais do feminino de algumas culturas me libertaram de várias amarras e sensação de vazio que me consumia por viver numa sociedade patriarcal. Fiz também várias formações focado no “funcionamento” do corpo e espirito feminino. Atualmente, estou Moon Mother Mentora, terapeuta menstrual, ativadora de tenda Vermelha e Gineterapeuta e continuo estudando e praticando as ferramentas que aprendo. Auxilio mulheres a se entenderem através do seu ciclo menstrual, conjugado com outras ferramentas, a fim de melhorar sua relação consigo mesma, uma relação mais amorosa e saudável; através dos atendimentos, círculos femininos, celebrações e Ritos de Passagem.
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