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¿CUÁLES SON LAS FORMAS DE HONRAR LA SANGRE MENSTRUAL, COMO REGALO?


Por Miriam Takahashi

Brasil




La primera vez que, a través de una amiga entré en contacto con sangrar en la tierra, pensé que eso parecía un poco tonto. Pero lo hice, como una experiencia, sentí una conexión con algo muy antiguo. Las nativas norteamericanas tradicionalmente sangran en el musgo mientras están sentadas en el suelo batido en la tienda roja, yo podría sentarme y sangrar?

imágen: Joey Prince

(…) comencé a usar las toallitas higiénicas para absorber mi sangre, dejarlas en remojo en el agua antes de lavarla. Me di cuenta de que podía volcar el agua de la salsa en la tierra. (…). Este acto me llena de un sentimiento de unión, de integridad, de estar en paz con algo que a menudo se pasa por alto en la vida moderna. (…) Las células que mueren en mi cuerpo, que se llevan en la sangre menstrual son alimento para la tierra. Lo que muere da la vida. Lo que muere alimenta a aquellos que viven y van a vivir.

Si no me gusta mi sangre a pesar del conocimiento de que ella también es alimento, también es un regalo que yo llevo conmigo, voy a considerarlo puramente una pérdida: un desperdicio de sangre, un desperdicio de tiempo, un bebé que no ha sido concebido .

Mi sangre es un regalo, en el sentido literal, así como el don de mí mismo. Es una dádiva que mi cuerpo devuelve a la tierra; a la madre que me alimentó y nutrió todos los días de mi vida. La sangre no es desperdicio, es un fertilizante para la tierra.

La sangre de las mujeres no es desperdicio.

El sentimiento de Owen al devolver la sangre a la tierra es muy parecido a un sentimiento de conexión, que pasa conmigo: sentimiento de conexión entre tú y la tierra, o aquella planta que recibe las aguas rojas de mi vientre.

Así, como nuestra sangre es oro, una dádiva, cómo podría honrar esta sangre, además de devolver a la tierra?

¿Cómo es cosmético? ¿Cómo arte? ¿Algún rito de protección?

Me gustaría que me contaras tu experiencia.

En la próxima voy a contar la mía.

¿Así pues, lectores vamos a intercambiar experiencias? Cuéntanos a través del email: mairim_it@yahoo.com.br (nombre, estado , y un pedacito de la experiencia)

Besos amorosos



Estudar e praticar sabedorias ancestrais do feminino de algumas culturas me libertaram de várias amarras e sensação de vazio que me consumia por viver numa sociedade patriarcal. Fiz também várias formações focado no “funcionamento” do corpo e energia feminina. Atualmente, estou Moon Mother Mentora, terapeuta menstrual, ativadora de tenda Vermelha e Gineterapeuta e continuo estudando e praticando as ferramentas que aprendo. Auxilio mulheres a se entenderem, a fim de melhorar sua relação consigo mesma: uma relação mais amorosa e saudável, através de atendimentos, círculos femininos, celebrações e Ritos de Passagem.

https://www.facebook.com/miriam.takahashi.71

Instagran: mia.tak

TEXTO ORIGINAL

Quais as formas de honrar o sangue, como dádiva?

Por Miriam Takahashi

Brasil

A primeira vez em que, através de uma amiga entrei em contato com sangrar na terra, achei que isso parecia uma pouco tolo. Mas o fiz, como uma experiência, senti uma ligação com algo muito antigo. As nativas norte americanas tradicionalmente sangram no musgo enquanto estão sentadas no chão batido na tenda vermelha, eu poderia me sentar e sangrar? (…) comecei usar as toalhinhas higiênicas para absorver meu sangue, deixa-las de molho na água antes de lavá-la. Percebi que podia despejar a agua do molho na terra. (…). Este ato enche-me de um sentimento de ligação, de integridade, de estar em paz com algo que frequentemente é negligenciado na vida moderna. (…) As células que morrem no meu corpo, que são levadas no sangue menstrual são alimento para terra. O que morre dá a vida. O que morre alimenta aqueles que vivem e vão viver.

Se não gostar do meu sangue-apesar do conhecimento de que ele também é alimento, também é uma dádiva que eu carrego comigo, vou considera-lo puramente uma perda: um desperdício de sangue, um desperdício de tempo, um bebê que não foi concebido.

Meu sangue é uma dádiva, no sentido literal, assim como dádiva de mim mesma. É uma dádiva que o meu corpo devolve à terra; à mae que me alimentou e nutriu todos os dias da minha vida. O sangue não é desperdício , é um fertilizante para terra.

O sangue das mulheres não é desperdício.[1]

O sentimento da Owen ao devolver o sangue para terra é muito parecida com sentimento de conexão, que acontece comigo: sentimento de ligação entre vc e a terra, ou aquela planta que recebe as águas vermelhas do meu ventre.

Assim, como nosso sangue é ouro, uma dádiva, como poderia honrar este sangue, além de devolver para terra?

Como cosmético? Como arte? Algum rito de proteção?

Gostaria que contasse a sua experiência.

Na próxima irei contar a minha.

Assim, leitoras vamos trocar experiências? Conte-nos através do email: mairim_it@yahoo.com.br ( nome, estado ou pais, e um pedacinho da experiência)

Beijos amorosos

[1] Seu Sangue é ouro/ Laura Owen: tradução Magda Lopes-RJ: Rosa dos Tempos, 1994.p. 164/165

Estudar e praticar sabedorias ancestrais do feminino de algumas culturas me libertaram de várias amarras e sensação de vazio que me consumia por viver numa sociedade patriarcal. Fiz também várias formações focado no “funcionamento” do corpo e energia feminina. Atualmente, estou Moon Mother Mentora, terapeuta menstrual, ativadora de tenda Vermelha e Gineterapeuta e continuo estudando e praticando as ferramentas que aprendo. Auxilio mulheres a se entenderem, a fim de melhorar sua relação consigo mesma: uma relação mais amorosa e saudável, através de atendimentos, círculos femininos, celebrações e Ritos de Passagem.

https://www.facebook.com/miriam.takahashi.71

Instagran: mia.tak

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